sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mestre Vitalino duarte: artesão de sonhos e fantasias


     Vitalino Duarte foi uma daquelas pessoas que nascem para distribuirem alegria aos outros. Saído, ainda jovem, da roça, vindo buscar na cidade melhores condições de vida, acabou revelando-se uma das figuras mais conhecidas e importantes de Leopoldina.

Vitalino Duarte e Luiz Otávio animando o carnaval leopoldinense na década de 90


     Vitalino Duarte viveu para a alegria das festas populares, encontrando nelas a forma de exteriorizar uma alma que se enriquecia nos folguedos, nas brincadeiras, nos corsos, nos animados blocos carnavalescos, no exuberante colorido das modestas fantasias, no ritmo das marchinhas e dos temas do reinado momensco.

Bené Guedes, Jairo Fernandes e Carlos André entrevistam Vitalino Duarte

     A pesquisadora, historiadora e professora Natania Nogueira, no blog "História do Ensino", assim o descreve:

     "Nosso mais famoso carnavalesco foi Mestre Vitalino Duarte, conhecido em Leopoldina por promover festas populares. Nasceu no dia 15 de agosto de 1932. Em 1955 começou a se interessar pelo carnaval e, em 1959, fundou a Escola de Samba Acadêmicos de Leopoldina, da qual foi presidente. Morreu em 2003, depois de 47 anos como carnavalesco.

     Em seus primeiros carnavais, Mestre Vitalino desfilava pela cidade com uma Baiana e uma burrinha, arrastando multidões e cantando:

Arranjei uma burrinha,
Para brincar no carnaval,
Ai, ai, ai!
Ai, ai, ai!
A orelha era de palha
E o rabo de jornal,
Ai, ai, ai!
Ai, ai, ai!
Ê, ê, ê!
Ê, ê, a,
Montado na Burrinha,
Devagar eu chego lá!

Bloco carnavalesco criado por Mestre Vitalino Duarte, descendo o Bairro dos Pirineus em 2008
 
      A Casa de Leitura Lya Botelho, através do resgate da presença negra na construção sócio, política, econômica e cultural de Leopoldina-MG, presta uma homenagem a esse homem que tão bem representa o Patrimônio Cultural Imaterial da nossa cidade, com sua vida de trabalho e o seu legado em favor do resgate e preservação das festas populares, festas essas que são a expressão mais profunda de toda uma população.

Estante Vitalino Duarte, na Casa de Leitura Lya Botelho, em Leopoldina-MG
  
      Uma estante de livros infantojuvenis escritos por renomados autores africanos e afrodescendentes, sobre contos, lendas, parábolas, mitos e histórias dos negros e do continente africano foi organizada e a ela dado o seu nome: Mestre Vitalino Duarte. Justa e merecida homenagem ao homem que contribuiu para com a fantasia, a imaginação, a criação artística e a preservação da cultura do seu povo, da sua cidade.

     Mestre Vitalino Duarte, artesão de alegrias, é parte da Memória e do Patrimônio Cultural de Leopoldina-MG 

 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Mostra de Cinema Africano: a África na Zona da Mata


     Terminou, neste sábado dia 14 de julho, a "ÁFRICA: UM OUTRO OLHAR", Mostra de Cinema Africano promovido pela Casa de Leitura Lya Botelho, de Leopoldina-MG, com o patrocínio da ENERGISA, o Apoio Institucional da Fundação Ormeo Junqueira Botelho e o Apoio Cultural da Cinemateca da Embaixada da França, do Institut Français e da própria Embaixada da França, além do jornal "Leopoldinense On-Line".

     Foram 8 filmes de países como Angola, Burkina Faso, Guiné-Bissau, África do Sul, Mali, Costa do Marfim, representantes do cinema contemporâneo daquele continente, propiciando uma visão da sua cultura,  modo de vida, seus rituais. Observar a riqueza da tradição oral traduzida em imagens, ora singelas, ora absurdamente poéticas, foi um dos benefícios proporcionados ao público que se fez presente às sessões realizadas.

     Essa Mostra, assim como a exibida anteriormente ("O Negro no Cinema Norte-Americano"), também faz parte do calendário de eventos do Módulo 1: A participação do Negro na construção sócio, política, econômica e cultural de Leopoldina, a primeira das cinco partes constantes do PROJETO MEMÓRIA E PATRIMÔNIO: LEOPOLDINA-MG desenvolvido pela Casa de Leitura Lya Botelho.


     Fundamental para a realização dessa Mostra foi o apoio incontinenti oferecido pelo Sr. Thomas Sparfel, diretor da Cinemateca da Embaixada da França que, além de fornecer os respectivos vídeos, fez divulgar no site daquela entidade uma "chamada de capa" sobre o evento. De extrema importância, também, a generosa e constante divulgação dada pelo jornal "Leopoldinense On-Line", trazendo o resumo dos filmes, seus horários de apresentação e demais curiosidades.


     Graças ao patrocíno da ENERGISA, que possibilita a disseminação de ações culturais múltiplas por toda a area de atuação e da Fundação Ormeo Junqueira Botelho, à qual a Casa de Leitura Lya Botelho pertence, eventos como esse que ampliam horizontes, derrubam barreiras, modificam formas arcaicas de pensar e propiciam um contato mais próximo entre as manifestações artístico-culturais praticadas no mundo, a população de Leopoldina teve a oportunidade de sediar uma Mostra de Cinema com essa qualidade crítica e estética.

     A Casa de Leitura Lya Botelho, agora todas as quintas-feiras, às 19:30h, continua a exibir filmes de grande importância, seja por seu valor histórico, pelo contexto social que aborda, pelo valor da obra literária adaptada, pelo impacto causado quando da sua realização, sejam eles nacionais ou estrangeiros. Lembrando sempre que todas as sessões são gratuitas.

Apoio Cultural:



Apoio Institucional, Realização e Patrocínio:


sexta-feira, 13 de julho de 2012

BUUD YAM: a mítica viagem do herói em busca de si mesmo


      "BUUD YAM", do diretor burquinense Gaston Kaboré  narra, à maneira da tradição oral africana, uma mítica viagem de auto-descoberta.


     No começo do séc. XIX, Wend Kuuni, ao ser encontrado abandonado e quase morto no meio da selva, é adotado e criado por uma família de uma pequena aldeia africana localizada numa curva do Rio Niger após sua mãe ter sido morta por ser considerada feiticeira. Quando sua irmã adotiva, Pughneere, fica doente de uma misteriosa doença, Wend Kuuni deixa a aldeia e empreende uma longa viagem em busca de um curandeiro que a ajude a recuperar a saúde.

     Como numa história infantil, esse filme é a respeito da infância e da busca por uma identidade, do encontro consigo mesmo. Além disso, o filme levanta algumas questões fundamentais a respeito de coisas que constroem ou destroem o mundo e a humanidade: a tolerância e a inclusão social que permite às pessoas comuncarem-se e respeitarem-se, ou, ao contrário, a desconfiança, a intolerância, a exclusão e o consequente medo do outro.

     Nessa busca pelo lendário curandeiro que, com suas "ervas do leão", poderá curar sua irmã adotiva, Wend Kuuni realiza uma jornada inicática que o conduzira rumo às suas próprias raízes.

SERVIÇO:
Filme: "BUUD YAM", de Gaston Kaboré
Quando: sexta-feira, 13 de julho
Horário: 19:30h
Local: Casa de Leitura Lya Botelho (R. José Peres, 4 / Leopoldina-MG)
Entrada grátis
Censura: 14 anos

Apoio Cultural:



Apoio Institucional, Realização e Patrocínio:


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Fé e prestidigitação em "EM NOME DO CRISTO", na Mostra de Cinema Africano


     A Casa de Leitura Lya Botelho estará exibindo nesta quinta-feira, dia 12 de julho, às 19:30h, o premiado filme do diretor Roger Gnoan M'Bala (Costa do Marfim) "EM NOME DO CRISTO".

     Esta irônica parábola explora a proliferação, na África, de seitas pseudo-cristãs e seus estranhos, e muitas vezes absurdos, rituais que executam mesclando tradição, modernidade e a busca do poder.

     Um criador de porcos sem nenhuma instrução, menosprezado por todos da sua aldeia marfinense, dá início a uma nova seita depois de ter caído num rio e tido uma visão na qual lhe foi dito que ele foi escolhido por Deus para salvar seu povo, passando a chamar-se Magloire I ("magloires = corruptela, do francês, "minha glória"). Depois de usar sua eloquência para impressionar as pessoas e "realizar" diversos milagres, ele passa a ter um vasto contingente de seguidores, discípulos em busca do completo desenvolvimento espiritual.

     O criador de porcos auto intitula-se primo e profeta do Cristo e os aldeões acreditam nele após realizar outros ainda mais mirabolantes e suspeitos milagres, tais como curar uma "mulher louca". Seu poder e autoridade crescem, e logo ele começa abusar dos mesmo, vangloriando-se ao afirmar ser incapaz de pecar.



SERVIÇO:
Filme: "EM NOME DO CRISTO" (Au nom du Christ), do diretor Roger Gnoan M'Bala (Costa do Marfim)
Data: quinta-feira, 12 de julho
Horário: 19:30h
Local: Casa de Leitura Lya Botelho (R. José Peres, 4 / Leopoldina-MG)
Entrada grátis
Censura: 14 anos

Apoio Cultural:



Apoio Institucional, Realização e Patrocínio:




quarta-feira, 11 de julho de 2012

Misticismo e realidade: "O PREÇO DO PERDÃO"


     "O PREÇO DO PERDÃO" é um filme adaptado do romance homônimo do escritore professor senegales Mbissane Ngom. Ele pertence ao grupo étnico Lebu, formado por pescadores habitantes da Costa Atlântica africana e inteiramente dependentes do mar, que lhes dá os meios de sobrevivência.

     De acordo com seu diretor, o também senegalês Mansour Sora Wade, o que lhe interessonou na história original foi o fato dela mostrar que as personalidade não são algo fixo e imutáveis, mas que evoluem e podem, muitas vezes, ser ambíguas e contraditórias. A isso podemos chama de "humanidade". O personagem Maxoye, por exemplo, cujos sentimentos modificam-se, alterna entre o ódio e a compreensão, entre a vingança e o amor.

     A tradição de oralidade da cultura africana, através dos griots, na qual um evento é aprendido, memorizado e recontado em seus mínimos detalhes encontrou no diretor Mansour Sora Wade um equivalente cinematográfico, que mistura trivialidade com simbolismo, atenção aos detalhes com metáforas. Sua preocupação, ao optar por essa forma de transpor o livro para as telas, foi a de mostrar que o cotidiano e o sobrenatural coexistem, sem nenhum tipo de conflito. Em "O PREÇO DO PERDÃO" o tubarão é visto como a reincarnação de Mbanik mas, acima de tudo, continua sendo um tubarão, isso para reforçar a idéia que a crença e o pragmatismo coexistem naturalmente no dia a dia.

     Mansour Sora Wade nasceu no Senegal em 1952 e estudou em Paris, onde completou um mestrado em cinema. Entre 1977 e 1985 foi responsável pelo arquivo de audiovisual no Ministério da Cultura do Senegal. Depois de ter feito várias curtas-metragens e documentários, “Le Prix du Pardon” (2002) é a seu primeira longa-metragem de ficção, tendo recebido prémios nos festivais de Amiens, Fribourg, Milan e Montreal.

SERVIÇO:
Filme: "O Preço do Perdão", de Mansour Sora Wade (Senegal)
Quando: dia 11 de julho, quarta-feira
Horário: 9:30h
Onde: Casa de Leitura Lya Botelho (R. José Peres, 4 / Leopoldina-MG)
Entrada grátis
Censura 14 anos

Apoio Cultural:



Apoio Institucional, Produção e Patrocínio:


terça-feira, 10 de julho de 2012

As sobras da guerra: O HERÓI




     O processo de descolonização de Angola resultou numa guerra civil de dimensões catastróficas e que durou 27 anos. Centenas de milhares de mortos, desabrigados, refugiados e mutilados, uma economia arruinada além de um país inteiro a ser reconstruído, foi o rescaldo desse conflito, considerado um dos mais longos da história.


     Homem do seu tempo, artista sensível, diretor de cinema e TV,  nascido em 1955 em Luanda, Zézé Gamboa, faz neste seu longa metragem de 2004, "O HERÓI", um libelo contra os horrores que aquele sofrido país africano viveu durante quase três décadas de conflitos internos.

      Após uma violenta guerra civil de 27 anos, Angola encontra-se numa situação em que tudo está por refazer. A reconstrução Nacional passa necessariamente pelo reencontro de valores morais e pela reintegração de seres por vezes perdidos e mutilados física e espiritualmente, que precisam encontrar o seu lugar como elementos válidos de uma sociedade, ela própria em reanimação, e reencontrar a sua dignidade como humanos. O personagem principal é uma dessas pessoas que não mais se reconhecem e nem tem, ou encontram, para onde voltar. Mutilado, física e espiritualmente, o seu calvário continua num país que, como ele, busca reerguer-se apesar dos profundos ferimentos e das perdas irrecuperáveis.


     Esse filme, primeiro longa-metragem realizado por Zézé Gamboa, uma co-produção de Angola, França e Portugal, recebeu 29 prêmioa internacionais, uma das quais o prestigiado premio do júri para o "melhor filme dramático estrangeiro" no “Sundance”, o maior festival mundial de cinema independente.


     O projeto que Zézé Gamboa “tinha de fazer”, uma homenagem aos mutilados angolanos, tem argumento de Carla Batista e as expressivas atuações  Oumar Makena Diop, senegalês, e Maria Ceiça e Neuza Borges, brasileiras.

      "O HERÓI" será exibido hoje, terça-feira, dia 10 de julho, às 19:30h, na Casa De Leitura Lya Botelho, em Leopoldina, como parte da Mostra de Cinema Africano, "ÁFRICA: UM OUTRO OLHAR".

SERVIÇO:
Filme: "O HERÓI", do diretor Zezé Gamboa (Angola)
Quando, hoje, dia 10 de julho
Horário: 19:30h
Onde: Casa de Leitura Lya Botelho (R. José Peres, 4 / Leopoldina-MG)
Entrada grátis
Censura: 16 anos

Apoio Cultural:



Apoio Institucional, Realização e Patrocínio:


 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

DRUM: um libelo em favor das causas humanitárias


     A Casa de Leitura Lya Botelho, dando continuidade à Mostra de Cinema Africano "ÁFRICA: UM OUTRO OLHAR", exibe na noite deste dia 9 de julho, segunda-feira, às 19:30h, a biografia filmada do jornalista sul-africano Henry Nxumalo realizada em 2004  pelo diretor Zola Maseko

     "DRUM" é um filme sobre a vida de Henry Nxumalo, jornalista investigativo famoso nos anos 50 em Sophiatown, bairro símbolo da resistência cutltural em Joanesburgo. Ele trabalhava em uma revista negra considerada intelectual ou "cult", "DRUM", verdadeira arma de mídia na época.

Capas de algumas das edições da revista sul-africana DRUM.

     Durante esta época, toda uma geração de autores, críticos, músicos e jornalistas exigentes sul-africanos surgiu e se expressou nessa resistência. Henry Nxumalo arriscou a vida denunciando as condições de tratamento dos negros que viveram e trabalharam durante os anos de segregação, apesar do assédio constante por parte das autoridades.



     Henry Nxumalo nasceu em 1917 em Margate, Natal, África do Sul e frequentou a Mission Fascadale School. Mostrando talento precoce como escritor, ele apresentou várias amostras de seu trabalho para publicações e como resultado lhe foi oferecido um emprego pelo jornal Post em Johanesburgo, que havia publicado algumas de suas contribuições anteriores.

      Alistou-se no Exército Sul-Africano, quando a Segunda Guerra Mundial estourou e foi enviado ao Egito, onde as forças Sul-Africanas estavam combatendo no Deserto Ocidental.

      Houve frustração em seu retorno à África do Sul, pois existiam poucas oportunidades para jornalistas negros, devido às restrições do apartheid. A maioria das publicações voltadas ao público negro eram controladas por interesses comerciais brancos e nenhuma delas ofereceu espaço para o tipo de investigação jornalística que Nxumalo tinha em mente realizar.

      Em 1951, o editor Jim Bailey criou a lendária revista DRUM, com Anthony Sampson como editor, e convidou Henry Nxumalo para o cargo de editor-assistente.


Henry Nxumalo e o seu obitúário, publicado em revista sul-africana

      Porém, a especialidade de Henry era o jornalismo investigativo. Empregando-se nas fazendas de batata, expôs as condições precárias (quase escravidão) vividas pelos trabalhadores negros. Preocupado com a falta de lei em Joanesburgo, ele iniciou um processo de agitação popular para combater esses erros e desvios e apelou ao apoio da polícia. Ele acabou sendo preso e foi enviado para a prisão central emJoanesburgo. O artigo resultante descrevendo as condições da ala onde os prisioneiros ficavam e as degradantes condições das revistas em prisioneiros nus foram notícia internacional Ele, novamente, conseguiu trabalho em uma fazenda onde um trabalhador Africano foi espancado até a morte com um pedaço de cano. Sua investigação sobre o possível apoio da  Igreja ao regime do apartheid mostrou a diferença entre o preconceito e o evangelho do amor fraterno.

      Em 1957, Henry estava investigando uma rede de clínicas de aborto quando ele foi assassinado por assaltantes desconhecidos.

      Em 2004, o nome da Rua Goch em Newtown, no centro cultural de Joanesburgo, foi alterado para Rua Henry Nxumalo Street.

Zola Maseko, diretor de "DRUM".



      "DRUM" foi o primeiro longa metragem do diretor Zola Maseko. Originalmente, foi concebido para ser uma série de 6 episódios chamada "Sophiatown Short Stories", mas por falta de orçamento, foi convertido em um filme. Com exceção dos dois protagonistas, interpretados pelos atores norte-americanos Taye Diggs e Gabriel Mann, a maior parte do elenco é formada por atores sul-africanos. O ator Lindane Nkosi faz o papel de Nelson Mandela.

     Zola Maseko nasceu em 1967 no exílio, mas nos finais dos anos 1980 junta-se à facção armada do ANC na luta contra o regime sul-africano do apartheid. Depois de estudar cinema e televisão no Reino Unido regressa à Africa do Sul, onde realiza “The Foreigner” (1994), o seu primeiro curta-metragem de ficção que aborda a xenofobia no seu próprio país. Seguem-se dois documentários sobre Sarah Baartman, a mulher que ficou conhecida como a Vénus Hotentote, uma história cruel do século XIX sobre racismo e exploração. “A Drink in the Passage” (2002) assinala a consagração de Maseko no FESPACO, onde recebe o prémio especial do júri, mas é com “DRUM” (2004) que recebe o seu prémio máximo, o "Corcel de Ouro", em Yennenga.

SERVIÇO:
Filme: "DRUM", do diretor Zola Maseko
Quando: dia 9 de julho, segunda-feira
Horário: 19:30h
Local: Casa de Leitura Lya Botelho (R. José Peres, 4 / Leopoldina-MG)
Entrada grátis
Censura: 16 anos

Apoio Cultural:

 Apoio, Realização e Patrocínio: